Trump segue "estudando" se vai deixar Acordo de Paris sobre o clima

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo que segue “estudando” se vai abandonar o Acordo de Paris contra a mudança climática, porque teme que o respeito a suas regras represente uma perda de competitividade econômica em relação a países como a China.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo que segue “estudando” se vai abandonar o Acordo de Paris contra a mudança climática, porque teme que o respeito a suas regras represente uma perda de competitividade econômica em relação a países como a China.

“Estou estudando (o acordo de) Paris. Não quero que nos deixe em uma desvantagem competitiva com outros países, não quero que ele represente uma desvantagem em relação à China e a outros países”, afirmou Trump em entrevista exibida neste domingo pela rede de televisão “Fox News”.

No entanto, não seria tão fácil para Trump retirar os Estados Unidos desse acordo que reúne mais de 100 países, pois o mesmo já foi ratificado e contém uma cláusula que lhe obrigaria esperar quatro anos, a partir do momento em que decidisse abandoná-lo, até que a desvinculação entrasse em vigor.

O presidente eleito reiterou que tem a “mente aberta” em relação à possibilidade de seguir no Acordo de Paris, mas opinou que “ninguém sabe realmente” o que ocorre com a mudança climática, apesar dos muitos estudos científicos que revelaram seus efeitos.

Trump escolheu nesta semana Scott Pruitt, um cético da mudança climática, para liderar a Agência de Proteção Ambiental (EPA, sigla em inglês), que está a cargo das regulações sobre o meio ambiente nos Estados Unidos.

Além disso, o magnata recebeu na Trump Tower, em Nova York, dois grandes ativistas na luta contra a mudança climática, o ex-vice-presidente dos EUA Al Gore e o ator Leonardo DiCaprio, que lhe entregou uma cópia de seu documentário “Before The Flood”.

Antes de entrar em campanha, o magnata nova-iorquino chegou a dizer que a mudança climática era uma “invenção” propagada pela China para prejudicar os EUA, mas depois, durante um debate presidencial, negou ter feito tal declaração.

Fonte: Terra

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