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Poluição de carros pode ter redução drástica com nanopartículas de ouro

Um catalisador que utiliza nanopartículas de ouro desenvolvido no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, pode atuar sobre até 95% dos poluentes emitidos por motores de veículos. Um artigo sobre a pesquisa iniciada por um cientista sul-africano e desenvolvida no Brasil foi publicada na revista Chemical Science, de julho.

Um catalisador que utiliza nanopartículas de ouro desenvolvido no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, pode atuar sobre até 95% dos poluentes emitidos por motores de veículos. Um artigo sobre a pesquisa iniciada por um cientista sul-africano e desenvolvida no Brasil foi publicada na revista Chemical Science, de julho.

A vantagem dessa nova substância é sua capacidade de funcionar mesmo em temperatura ambiente, o que não ocorre nos catalisadores veiculares usados atualmente. Eles só funcionam em altas temperaturas, quando o motor está quente.

O problema é que até atingir a temperatura ideal para que o catalisador reduza a toxidade dos gases do motor, o que pode demorar cerca de cinco minutos ou mais em dias frios, os veículos emitem 95% dos poluentes que vão para o meio ambiente no período em que estão funcionando.

O trabalho começou a ser desenvolvido pelo químico Dean Barret na África do Sul, onde ele fez sua tese de doutorado sobre as atividades catalíticas do ouro. Como o país tem grandes reservas de ouro, há muito interesse em pesquisar diferentes aplicações para o metal.

Conhecendo a capacidade do ouro de funcionar como catalisador potente quando dividido em nanopartículas, o objetivo passou a ser descobrir qual seria a melhor estrutura para aumentar sua eficiência.

Barret veio então para o Brasil para fazer suas pesquisas no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP). A física brasileira Cristiane Rodella começou a trabalhar com Barret na pesquisa. Por meio de reações químicas, buscaram a estrutura ideal e que tivesse resistência a altas temperaturas.

Essas diferentes estruturas eram analisadas no acelerador de partículas. A estrutura considerada ideal veio em formato de um conjunto de hastes de óxido de titânio, com aparência de um porco-espinho, com as nanopartículas de ouro depositadas em suas pontas.

“Primeiro vimos que elas já funcionava a partir dos 25 graus, que seria a temperatura média no Brasil, e testamos sua resistência até 800 graus. Ela não sofreu alterações significativas, o que garante que ela resiste a temperaturas dos motores”, disse Cristiane.

Para que o resultado da pesquisa seja aproveitado e utilizado em catalisadores de veículo, ainda é preciso que haja parcerias com outros centros de pesquisa ou de empresas interessadas em desenvolver o produto. Os pesquisadores desenvolveram a substância ideal para o processo, que é um pó de tom azulado, mas agora fazer virar um produto disponível para as montadoras é uma questão de engenharia.

Quanto à viabilidade econômica do uso do ouro, Cristiane diz que ele é mais barato do que os materiais usados atualmente. “Além de reduzir a poluição de forma importante, também diminuiria os custos de produção. Atualmente são usados platina, paládio e rádio, que são bem mais caros que o ouro”, explica Cristiane.

Fonte: G1

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