Bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, cidade de Portão/RS

A cidade destaca-se em vários segmentos da economia do Rio Grande do Sul. A indústria química, coureira, calçadista e da borracha, são as principais áreas de desenvolvimento tecnológico. A comercialização de flores, vasos e outras peças de artesanato, gastronomia típica alemã, também atraem pessoas de outras cidades e regiões.

A cidade destaca-se em vários segmentos da economia do Rio Grande do Sul. A indústria química, coureira, calçadista e da borracha, são as principais áreas de desenvolvimento tecnológico. A comercialização de flores, vasos e outras peças de artesanato, gastronomia típica alemã, também atraem pessoas de outras cidades e regiões.

Anterior à ocupação lusa no século XVIII e alemã no século XIX, na região entre São Sebastião do Caí e São Leopoldo, municípios dos quais Portão fazia parte, há registros sobre a existência de indígenas, especialmente do grupo denominado Tape. Entretanto, a ocupação mais intensiva, no município de Portão, data do século XVIII quando começaram a se fixar nestas terras, as primeiras famílias de origem européia, lusos e luso-brasileiros, que receberam do Rei de Portugal terras em sesmaria, assumindo o compromisso de se fixarem e de tornarem as terras produtivas. Os primeiros colonos criavam gado, cultivavam árvores frutíferas e outros produtos. A Fazenda Boa Vista e a Fazenda Bom Jardim, datam deste período e, acabaram denominando estes lugares. Nessa região, as primeiras sesmarias e, famílias catalogadas, foram as de José Leite de Oliveira que compreendia a fazenda do Courita, a leste do rio dos Sinos, entre a estrada de Sapucaia, o morro do mesmo nome e o passo geral, no rio dos Sinos e alcançava as margens do arroio Correia a oeste, passando ao sul de Hamburgo Berg (Novo Hamburgo) e englobando as terras do futuro município de Estância Velha. A sesmaria do lado do arroio Correia seguindo pelas várzeas do arroio Cascalho, tributário na margem direita do arroio citado, presumivelmente até a Estrada dos Correia, limítrofe com a Fazenda da Cachoeira, de Ferraz de Abreu, se a hipótese é correta, toda e região de Portão Velho e Rincão do Cascalho estaria incrustada dentro desta sesmaria, cedida em nome de Manoel Correia. A sesmaria de José Pinto Ramires (meio irmão de Manoel Pinto Bandeira e Francisco Pinto Bandeira, este último, pai do lendário Coronel Rafael Pinto Bandeira), ficava no extremo sul, até a foz dos rios dos Sinos e Caí denominada de Fazenda de Santa’Ana, da Ilha do Rio do Sinos, fechando-se com o arroio Correia e o Cadeia. Luiz Alves Coelho, Sebastião Rodrigues, Francisco Rodrigues, são nomes facilmente encontrados na zona central e leste do atual município de Portão, Manoel Duarte do Amaral, Viúva Maria Nunes, com indicações orais de descendentes, na região central onde se situa a Estação Portão e a localidade da Boa Vista. Ainda, João Velho da Costa, possível antigo tropeiro,que deixou descendentes no ramo da marchantaria, na região oeste do povoado do Rincão do Cascalho. Salvador de Souza, José de Souza, com vários nomes esparsos, pelas vilas da localidade de Portão, possíveis descendentes do capitão João José de Azevedo e Souza, porém relacionado na história de Montenegro, como um dos pósfundadores do arraial de Capela de Santana. João Batista da Rosa, mencionado na história de Montenegro, ascendente do escritor Antonio Carlos F. da Rosa. Aparece como proprietário da fazenda do Desterro, na margem esquerda do rio Caí e a jusante do morro da Mariazinha. E ainda, Bernardo Baqueano, Marcelino Cordeiro, Antonio Gonçalves. Após 1758, muitos pioneiros vieram se somar aos primeiros colonizadores das terras de Portão, Capela de Santana e São João de Montenegro. Entre eles, poderíamos citar as famílias de Manoel Fernandes Chaves, Cândido Rodrigues Ferreira, Joaquim Pereira do Amorim e João Luiz Teixeira. Consta do mesmo trabalho, que as terras da diocese de Capela de Santana foram doadas por Desidéria de Oliveira Pinto Bandeira, casada com o capitão João José de Azevedo e Souza e a filha do Capitão Custódio Ferreira de Oliveira Guimarães. Quando se iniciou a colonização teuto e teuto-brasileira em Portão, as terras a leste e oeste do arroio do Portão, eram de propriedade particular e, após 1824, as terras da margem leste foram desapropriadas e utilizadas, para que oGoverno Imperial, fizesse doações aos primeiros imigrantes que chegaram de São Leopoldo.

Fotos: Kaco Hübner

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